Ensaio sobre tudo e nada

...composições literárias breves, sobre diversos temas ou assuntos, geralmente em prosa, de carácter analítico, especulativo ou interpretativo... ou nada disto...

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Bom yeoreum gaeul gyeoul geurigo bom

Um puro círculo…

Depois da primeira meia hora de filme pensava que uma palavra era a ideal para definir o filme. A palavra seria “puro”.

Mas depressa passa a Primavera, que aqui encontramos associada à infância, e chega o Verão, a adolescência… A pureza continua a ter aqui algum lugar, mas outras começam a aparecer e a ganhar força “Desejos”, “Ímpetos”, até algumas “Loucuras”.











Passo a passo, fase a fase, estação a estação vemos do que é feito a nossa vida… Os sentimentos, os desenganos, as acções, os erros, as aprendizagens.

Com a simplicidade e a calma característica da sociedade Budista, com imagens belíssimas, o realizador conta-nos a vida de um velho sábio budista e da criança que cresce e aprende ao seu lado enquanto ele envelhece. Com a mesma simplicidade vemos que esta criança, apesar da vida pouco ortodoxa que leva, é tão semelhante a todas as outras crianças do mundo, assim como serão o adolescente e o homem em que ele acaba por ser tornar.

Muito bonito…
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3 ensaios:

Preguiça disse...

brigite,

fizeste-me recordar um bom filme, já algo esquecido. O que me recordo vai de encontro às tuas palavras e fico com alguma vontade de o rever.

O teu post anterior é de grande qualidade, não deixa muito a comentar mas deixa muito a pensar.

Tiago Fragata disse...

Eu vi o filme e partilho da mesma opinião, é um filme puro, humanista, realista! Uma obra de arte indelével!

Pi disse...

este filme é lindo... que boa memória me recuperaste :)