Ensaio sobre tudo e nada

...composições literárias breves, sobre diversos temas ou assuntos, geralmente em prosa, de carácter analítico, especulativo ou interpretativo... ou nada disto...

23.10.10

Os sons que sentimos...

ensaiado por Bri |

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"Depois de abrir o tampo, tocou ao de leve as teclas e percorreu-as com vários acordes rápidos. Parecia que indagava sobre alguma coisa ou o instrumento, ou então o seu próprio estado de espírito.

Depois, com as mãos estendidas sobre o teclado, mergulhou em reflexões e o silêncio na sala tornou-se ainda mais profundo.

A noite olhava pelas aberturas negras da janela; do jardim espreitavam com curiosidade os ramos cheios de folhas verdes alumiadas pela luz do candeeiro.

Os convidados, preparados pelo vago som das teclas que acabavam de ser dedilhadas e, em parte atingidos pelo sopro de uma estranha inspiração que pairava sobre o pálido rosto do cego, estavam à espera, imóveis e calados.

Entretanto, Piotr ainda guardava silêncio, lançando para cima os olhos cegos, como que escutando alguma coisa. Na sua alma, quais ondas revoltas, erguiam-se as mais variadas sensações. A vaga de uma incógnita estava a apanha-lo, como uma onda à beira-mar apanha um barco que havia muito tempo repousava pacificamente na areia... Na cara do cego transparecia um espanto, uma interrogação e, ainda, uma excitação especial que a percorria em sombras rápidas. Os seus olhos cegos pareciam profundos e escuros.

Por um instante pareceu que não encontrava na alma o que tentava ouvir com uma ávida atenção. Mas depois, embora com o mesmo ar espantado e como que desistindo de esperar o que nunca mais vinha, estremeceu, tangeu as teclas e, levado por mais uma vaga de sentimento, entregou-se todo aos acordes fluidos, sonoros e cantantes..."

in O músico cego, Vladímir Korolenko
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6.8.10

Maldita crise! :)

ensaiado por Bri |

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23.7.10

Pensem nisto... Mas não demasiado!

ensaiado por Bri |

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16.7.10

ahahahah

ensaiado por Bri |


I write like
Kurt Vonnegut

I Write Like by Mémoires, Mac journal software. Analyze your writing!




Uma noticia publicada especialmente para o Paulinho! :)

ahahahaah! :)

18.6.10

José Saramago

ensaiado por Bri |

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Deixou-nos como último legado literário “Caim”, obra alvo de muita discussão e de opiniões divergentes! Li-o, talvez mesmo por todo o alarido que foi criado à volta do mesmo… Apesar de não ter sido para mim, uma obra brilhante, entristece-me saber que não haverá outra!

Não sou uma conhecedora profunda da obra de José Saramago! Para além deste último, apenas li “O evangelho segundo Jesus Cristo” e “Ensaio sobre a Cegueira”, estas sim, duas obras que muito prazer me deram ler.

A vida de Cristo vista pelos olhos de Saramago… O humor refinado e a crítica frontal com que retrata a vida de um homem de que sempre conhecemos como sagrado, mas que Saramago nos apresenta como homem desde os mais elevados valores até às mais básicas necessidades.

Quando uma cegueira generalizada cai sobre a uma cidade, quando o mundo individual do ser se altera drasticamente, quando a realidade que aprendemos durante anos não nos permite as mesmas acções, o ser humano mostra traços que de outra forma seriam para sempre escondidos pela vida quotidiana, os mais nobres e os mais hediondos.

Alegra-me o reconhecimento nacional e internacional que teve e que lhe foi garantido ainda em vida!

…e alegra-me também ter tido a oportunidade de lhe pedir assinatura numa obra sua que ficou para mim…



Admiro o homem, o que alcançou, o caminho que traçou, a sua frontalidade, o seu amor pela sua companheira Pilar, e o pouco que conheço da sua obra.
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6.5.10

:)

ensaiado por Bri |

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26.4.10

Ler está na moda

ensaiado por Bri |

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O Ensaio sobre tudo e nada, sempre na vanguarda da inovação, apresenta mais uma invenção fantástica!!!
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23.4.10

...

ensaiado por Bri |

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Life is what happens to you while you're busy making other plans."

John Lennon
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15.4.10

Os nus e os mortos [II]

ensaiado por Bri |

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Ontem, uns largos meses depois do começo, terminei o livro que me acompanhava nos últimos tempos: Os nus e os mortos, e do qual já falei aqui!

Norman Mailer tinha acabado a formação universitária em Engenharia Aeronautica quando participou na 2ª Guerra Mundial e aí, as vivências que teve, permitiram-lhe escrever este romance que lhe trouxe o reconhecimento mundial em 1948. Com apenas 25 anos!!

Norman Mailer, conseguiu transformar em livro a sua visão do que é a guerra e encontrou as palavras certas para, muitas vezes, provocar no próprio leitor as sensações e os pensamentos [ou em situações extremas a ausência destes] daquele grupo de soldados.

Quando, escrevi o primeiro post, estava a conhecer o pelotão de reconhecimento e o livro reservava-me ainda muitas surpresas.

Primeiro conhecemo-los com um todo, o pelotão de reconhecimento. A pouco e pouco, vamos conhecendo cada um deles em pormenor já que nos vão sendo apresentadas as suas vidas passadas isoladamente, de onde vem, que condição social, o ambiente familiar, o relacionamento social, a formação de cada um e assim encaramo-los como indivíduos que deixaram para trás uma outra vida e que acabam por se encontrar numa ilha japonesa perdida no meio do pacífico. Assim compreendemos melhor a sua maneira de ser, as suas acções e as suas motivações.

Tudo aqui, em Anapopei, é diferente o clima tropical, as chuvas fortes e pontuais, a humidade abafada que dificulta a respiração, a vegetação, ora selva tropical densa que não permite a passagem, ora alta erva kunai, ora montanhas a escalar, nada na natureza se assemelha ao ambiente que todos conheceram durante toda a vida passada.


Conhecemos as operações mais simples de montagem e desmontagem de tendas até às missões mais desgastantes. Assim como nos são transmitidas as reacções, os pensamentos e os sentimentos de cada um dos indivíduos. A falta de higiene, de condições sanitárias, a falta de cuidados médicos, as desigualdades sociais, o tratamento privilegiado, os pequenos caprichos, as vinganças, os medos, as humilhações, o desespero, as vitórias, as derrotas, as estratégias… A forma como todos estes factores se interligam, naquele contexto em particular, com as diferentes ideologias de cada um dos intervenientes, a forma como se confrontam essas ideologias, as reacções e os acontecimentos que geram, tudo é compilado em muito mais do que um livro sobre guerra, é um livro sobre a condição humana e sobre os seus limites.


E os protagonistas deste livro, os nossos heróis foram quem venceu a Segunda Guerra Mundial mas, na realidade, quem ali encontramos e conhecemos é o Individuo, o Eu e esse nada ganhou.
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13.4.10

De chorar por mais

ensaiado por Bri |

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Linda!


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7.4.10

A morte de Ivan Ilitch

ensaiado por Bri |


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Estes dias, enquanto o carro percorria as estradas alentejanas e quando os Kilometros percorridos esgotavam as palavras, li, em voz alta para quem me quis ouvir, as 91 páginas da pequena edição do livro “A morte de Ivan Ilich” de Lev Tolstoi.

O livro é extremamente pequeno, e lê-se, como é costume dizer-se, num abrir e fechar de olhos. E no entanto, em tão poucas páginas, Tolstoi apresenta-nos o ser humano. O ser humano como ele o vê!

Aqui o tema central é a morte! A morte e o caminho até ela, e a forma como uns e outros a encaramos… A morte e a forma como a aceitamos ou não… A morte e a forma como a questionamos… A morte e nós e a morte e os outros…

E logo no primeiro capítulo descobrimos que Ivan Ilich morreu! Descobrimos isto na mesma altura em que o descobrem os seus “amigos”! E é logo aqui que nos deparamos com a estranha forma de ser do ser humano. Logo aqui começamos a ver o estranho egocentrismo, o seu estranho egoísmo e oportunismo que Tolstoi nos quer contar.

E é com este estranho ser humano com que nos vamos encontrando no decorrer das 91 páginas. É este estranho ser humano que está visível em quase [quase porque também há as raras excepções] todas as personagens do livro. Em quase todas elas encontramos um bocadinho desse egocentrismo, desse egoísmo, desse oportunismo além de outros adjectivos menos abonatórios da condição humana que podiam ser aqui acrescentados.

Nos restantes onze capítulos vamos conhecendo um pouco de Ivan Ilich e das pessoas que o rodeiam, um pouco das suas vidas, um pouco das suas motivações, um pouco dos seus refúgios, um pouco das suas transformações até começamos a acompanhar de perto a morte que nos contaram no primeiro capítulo.

São as 91 páginas mais pesadas que já li… Mas um peso que vale a pena carregar!

Cá ficam algumas gramas:

“Aquele exemplo de silogismo que tinha aprendido na lógica de Kizevetter: Caio é homem , os homens são mortais , portanto Caio é mortal, pareceu-lhe em toda a sua vida justo apenas em relação a Caio, mas de modo algum em relação a si próprio. Aquele era o homem Caio, o homem em geral, e isso era perfeitamente justo; mas ele não era Caio e não era o homem em geral, sempre tinha sido um ser completamente separado de todos os outros; ele era Vânia1 com o papá e a mamã, com Mitia e Volódia, com os brinquedos, o cocheiro, a ama, depois com Kátenka, com todas as alegrias, tristezas e encantos da infância, da adolescência, da juventude. Pois o que saberia Caio daquele cheiro das tiras de couro da bola que Vânia tanto gostava? Beijaria Caio assim a mão da sua mãe e ouviria assim o murmúrio da seda dos folhos do vestido dela? Ter-se-ia ele revoltado assim na escola por causa dos pastéis? Teria Caio amado assim? Caio seria capaz de presidir como ele a um julgamento?

E Caio era de facto mortal e era justo que morresse, mas para mim, Vânia, Ivan Ilitch, com todos os meus sentimentos e emoções, para mim isso é outra coisa. E não é possível que eu tenha que morrer. Isso seria demasiado horrível.”

1 Vânia: diminutivo de Ivan

24.3.10

2 dias em Paris

ensaiado por Bri |

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Dois dias [hilariantes] em Paris

A estreia de Julie Delpy na realização resultou numa comédia romântica hilariante com um texto e humor muito bom!

Chegados de umas pequenas férias em Veneza, Jack e Marion, resolvem passar dois dias em Paris [aaaahhhh! E que bela escolha!!]…

Aí, reencontram a vida passada de Marion, o apartamento, os pais pouco ortodoxos, a irmã desbocada, os amigos alternativos e os ex!

Um pouco demais para um hipocondríaco/semi-paranóico/ meio-convencional americano!

A relação de Jack com os pais de Marion [que, por curiosidade, são os pais verdadeiros dela], as diferentes derivações das paranóias de Jack, as pequenas desavenças de ambos, o encontro com os diferentes amigos, tudo resulta numa risota do princípio!

Uma menção especial para Adam Goldberg cuja representação é de chorar a rir!

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22.3.10

Poema em linha recta

ensaiado por Bri |

Poema em linha recta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.

Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.


E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.


Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,


Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?


Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Um abraço a todos...

Fernando Pessoa

(Álvaro de Campos)

18.3.10

Amiguri

ensaiado por Bri |

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Amiguri é uma arte japonesa de criar pequenos animais em croché aos quais se dá o nome de… Amiguri!

Por tradição os bonecos de croché são animais, mas hoje há-os para todos os gostos. Até para os meus…

Por isso cá fica uma ideia! Quando me quiserem oferecer uma prenda e procurarem alguma coisa diferente, que eu ia achar o máximo, na qual eu nunca pensaria e nem sei que existe…

Podem oferecer-me os Amiguri Star Wars que são TOP!


















[aposto que o Che também ia adorar brincar com eles ao dark side of the force]

17.3.10

um mix

ensaiado por Bri |

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Aquele que se prevê ser último álbum dos LCD Soundsystem, segundo James Murphy, o próprio, sai em Maio deste ano...

Em Portugal teremos o prazer de o voltar a receber em Julho, no Optimus Alive.

Parece que são cada vez mais os [bons] motivos para uma deslocação a Lisboa lá para Julho!

Entretanto, um mix...



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12.3.10

Plastic Beach

ensaiado por Bri |

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A banda mais animada de sempre está de volta! :)

Gosto, gosto, gosto..



[mas ainda não tem video! oooooooohhhhhhhhhh! :(]
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11.3.10

O regresso...

ensaiado por Bri |

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...vai ser hoje...



[A preguiça ainda se manifesta... Mas eu vou ganhar! :)]
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9.3.10

Shooting dogs

ensaiado por Bri |

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Em 1994, 800 mil Tutsis, a minoria étnica do Ruanda foram mortos.


Em Shooting Dogs são retratados os dias que antecedem o massacre. O avião onde se deslocava o presidente do país, de etnia Hutu, sofre um atentado e o presidente morre o que vem acordar toda a violência dos Hutus e a revolta nas ruas. Na Escola Técnica Oficial, dirigida por um padre europeu, onde está sediada uma força da ONU, pedem auxílio cerca de 2500 tutsis que fogem da morte. O caos instala-se no país. Nas ruas milícias armadas com catanas matam todo e qualquer tutsi ou apoiantes de tutsi que encontram. Barricadas são montadas nas ruas. O apoio do governo Hutu. Homens, mulheres, grávidas, crianças… Durante esses dias, a escola começa a ficar cercada de Hutus que apenas se detinham pelas forças da nato que se ainda se encontravam na escola. Alguns dias passados, as forças da ONUe os estrangeiros que ali se encontravam são evacuados… Foram 2500 tutsis naquela escola, 800 mil tutsis no país…


Há duas coisas que me impressionam particularmente no filme e no que aconteceu.


Uma delas é o facto de a ONU estar no país! A sua missão era monitorizar a paz, o que quer que isso seja, já que acontecia o que acontecia e nada era feito. Um genocídio teve lugar debaixo da moralista comunidade internacional sem que nada fosse feito para ajudar aquelas criaturas sem sítio para onde fugir.


E a outra é o comportamento das milícias armadas Hutus. É incrível! Autênticos animais selvagens com facas do tamanho de motosserras, sem o mínimo de consciência humana e do que é a vida, dançavam, cantavam e riam enquanto espalhavam corpos pelas estradas!


Mas tudo isto foi no passado… No século passado! Agora estamos no séc. XXI… Agora tudo deve ser diferente!


Este fim-de-semana, na Nigéria, centenas de pessoas, cristãos, foram chacinadas brutalmente por muçulmanos, a maioria no país. Em Janeiro, no mesmo país, 300 pessoas foram assassinadas na sequência de conflitos étnicos/religiosos.


O número de vítimas é bem inferior! Mas a brutalidade e os animais selvagens continuam a lá estar!


Não se entende!
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8.3.10

Se isto era assim lá por casa...

ensaiado por Bri |

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James Cameron e Kathryn Bigelow ontem na cerimónia dos Oscars 2010.



:)

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5.3.10

Atoms For Peace

ensaiado por Bri |

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A digressão pelos Estados-Unidos começa em Nova York, já a 5 de Abril.



A acompanhar Thom Yorke temos Flea baixista dos Red Hot Chili Peppers, o baterista Jay Waronker, conhecido de Beck e dos REM, o brasileiro Mauro Refosco na percussão e Nigel Godrich na guitarra.



Atoms For Peace é o nome do novo projecto de Tom Yorke que nos irá presentear com temas novos e temas extraídos de Eraser.



Boas notícias em dias chuvosos...

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2.3.10

Shutter Island

ensaiado por Bri |

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Ontem foi noite de Shutter Island!

O filme estreou em Cannes e gerou opiniões controversas!

Ora, ele há cinéfilos que o consideram brilhante e há os que o consideram mediano!

Ele há quem ache que é Scorsese no seu melhor e há quem ache que Scorsese é capaz de melhor!

Eu, como mera espectadora, gostei do filme!

Dois marshals são enviados para Shutter Island, uma ilha-prisão-hospital psiquiátrico para investigar o estanho desaparecimento de uma prisioneira-paciente.

A recepção da equipa de médicos e enfermeiros ou mesmos por parte dos paciente não é a mais calorosa nem a mais colaborativa!

A atmosfera de insanidade paira no ar durante todo o filme! As vidas passadas, que nunca chegam a ser passadas, são-nos apresentadas com todos os traumas que trazem e o peso que deixam...

A conspiração aparece e vai-se vai intensificando a par com o suspense que traz consigo os [meus] ridiculos saltinhos na cadeira!

E claro, nota positiva para o Leonardo, por um papel bastante completo e uma boa representação.

Pareceu-me bem! Gostei! Surpreendeu-me!

Valeu um 7!
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26.2.10

A miúda que valia um milhão de dólares

ensaiado por Bri |

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A miúda que valia um milhão de dólares…


Um filme a la Clint


Maggie, uma jovem de classe baixa cujo sonho é ser uma grande lutadora de boxe! Frankie, um homem sério e só, que o passado afastou completamente da filha e em quem Maggie vê o treinador que a vai tornar numa das melhores!


O treinador e a aprendiz aproximam-se e acabam por encontrar um no outro aquilo que mais precisavam...


Para completar mais alguns ingredientes à mistura: o boxe, a família, a religião, o amor, a amizade, a perda, a deslealdade, a entreajuda, a ganância!


Um filme que, em 2005, ganhou 4 Oscars entre os quais o de Melhor Realizador e Melhor Filme, que ainda não tinha tido oportunidade de ver. Conta com a participação de Clint Eastwood, Hilary Swank e o grande Morgan Freeman!


Gostei!


Valeu um 7!



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26.2.10

Muito bom!

ensaiado por Bri |

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25.2.10

Que delícias! :)

ensaiado por Bri |

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Fotos de Amanda Jones, fotografa dos Estados Unidos. Formada em Cinema e Fotografia desde 1992, descobriu o que viria a ser a sua especialidade quando uma amiga lhe apresentou um filhote de Labrador que foi o seu 1º modelo.


Desde aí, dedica-se a tirar fotos de cães e gatos e fá-lo tão bem que os seus trabalhos são usados em livros, calendários, posters, etc


























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23.2.10

Alma Salgueirista

ensaiado por Bri |

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Sábado!

15h00

Senhora da Hora!

1ª divisão distrital!

Salgueiros - Custóias!

E nem aqui eu me consigo livrar dos malditos paparazi!





E não se deixem enganar pelo tamanho ridiculo da imagem [para não dizer o "meu" tamanho ridiculo]! Eles conseguem fazer coisas inimagináveis! São maquiavélicos!


Deixem-me... Por favor, deixem-me!!!!

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3.2.10

Para crescer água na boca II!

ensaiado por Bri |

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Huuuuummmmmm! :)
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1.2.10

Para crescer água na boca!

ensaiado por Bri |

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A Alice de Tim Burton e alguns dos seus amigos!











O Coelho Branco












O Gato de Cheschire













O Chapeleiro Maluco













A Lagarta...















Estreia em Portugal dia 4 de Março!



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29.1.10

Invictus

ensaiado por Bri |

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A estratégia usada por Nelson Mandela para criar a união e o espírito de país na população branca e negra da República África do Sul depois da sua eleição como presidente. A forma como usou o rugbi, por tradição um desporto de brancos, e a equipa nacional, como os inspirou e, com isso, inspirou o país!

Um pouco de Nelson Mandela, da sua abordagem à política, da sua abordagem às pessoas e da sua incrível capacidade de perdoar…

E um pouco de África do Sul, da sua pobreza e dos seus ódios raciais tão instalados…

Realizado por Clint Eastwood com Morgan Freeman no papel de sorridente Matiba e Matt Damon de capitão da equipa de rugbi.

Gostei bastante do filme… Sai-se da sala com uma boa sensação, como que a acreditar um bocadinho mais na humanidade.

A oscilar entre o 7 e o 8, mas o Morgan Freeman e alguns pormenores valeram-lhe o 8.

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21.1.10

Os nus e os mortos

ensaiado por Bri |

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Já há algum tempo que o livro que abro para ler é o primeiro volume de “Os nus e os mortos”, o primeiro romance de Norman Mailler.

Dizem que é o melhor e mais completo romance escrito sobre a II Guerra Mundial. Se é verdade ou não, não sei! É o primeiro que leio sobre esta temática mas estou a gostar bastante, apesar de o ritmo de leitura não estar tão intenso quanto eu gostaria.

É reveladora esta perspectiva de olhar a guerra pelo lado de dentro. É certo que temos essa oportunidade inúmeras vezes com alguns dos imensos filmes que há sobre o tema, mas é certo também que muitas vezes a leitura de um livro nos faz aproximar muito mais de uma realidade do que uma película. [o que foi feito da verdade “uma imagem vale mais que mil palavras”??!!]

Durante o primeiro quarto do livro [ponto aproximado em que me encontro] o narrador vai-nos apresentando um pelotão de reconhecimento do exército americano durante a invasão da ilha japonesa Anapopei.


Durante o primeiro quarto do livro conhecemos os elementos do pelotão, alguns dos oficiais, alguns dos seus temores, o que deixaram para trás, o que tem [ou não] à espera deles e o passado de alguns deles que os tornou nas pessoas que eles são! E há pessoas para todos os gostos: boas, cruéis, racistas, duras, honestas, falsas, corajosas, medrosas, sinceras, manipuladoras, inteligentes, diminuídas, classe alta, classe baixa, com ou sem formação, há-os de esquerda e os de direita enfim … Há pessoas.

Durante o primeiro quarto do livro apercebemo-nos que uma guerra é como que um pequeno mundo. Constroem-se "habitações" numa guerra, constroem-se estradas numa guerra, travam-se batalhas pessoais numa guerra, constroem-se amizades e criam-se inimigos numa guerra, perdem-se amigos numa guerra, há aqueles de quem gostamos e aqueles de quem não gostamos numa guerra, e há também aqueles que não gostam de ninguém.

E durante o primeiro quarto do livro percebemos que numa guerra, a sensação de que cada minuto pode ser o último é constante!

"General C. -...Quando tinha a sua idade, um pouco mais, o que me preocupava era saber o que é que faz com que uma nação lute bem.

Tenente H. - Imagino que será uma espécie de identidade entre as pessoas e o país, seja por razões boas ou más.

General C. - Isso é a teoria de um historiador liberal. Ficaria surpreendido com a pouca importância desse factor. (...) Há apenas dois elementos principais. Uma nação combate bem na proporção do n.º de homens e de material que possui. E a outra equação é que cada soldado é tanto mais eficiente quanto mais baixo for o seu anterior nível de vida. (...)

Tenente H. - Não me parece.

General C. - Mas acontece que é verdade (...)

Tenente H. - Então, o que tem a fazer é dar-lhes para baixo?

(...)

General C. - O xadrez é inesgotável. Que magnífica concentração de vida.

Tenente H. - Não acho. O que me intrigava acerca do xadrez e que acabou por se tornar aborrecido, é que não tem a mínima semelhança com nada nesta vida.

General C. - Então, que é que você pensa que a guerra é, na sua essência?

Tenente H. - Não sei. mas a guerra não é, com certeza, um xadrez. (...) é como um maldito jogo de futebol. Começa-se com um determinado esquema de jogo e nunca resulta exactamente como se esperava.

General C. - É mais complicado mas vai dar ao mesmo.

Tenente H. - Por amor de Deus, (...) Considere um esquadrão ou uma companhia de homens... que diabo sabe você do que se passa na cabeça deles? Às vezes, admiro-me como se atreve a enviá-los numa determinada missão, como assume essa responsabilidade. Isso nunca o põe doido?

General C. - (...) No Exército, a ideia de personalidade individual é apenas um estorvo. Claro que existem diferenças entre os homens que compõe uma determinada unidade, mas essas diferenças anulam-se invariavelmente umas às outras e o que resta é um valor médio.

(…)

Havia algo de pouco limpo ao ter uma conversa deste género, enquanto algures, lá na frente, podia estar um homem paralisado de medo dentro do seu buraco.”
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19.1.10

Ernesto Che Guevara

ensaiado por Bri |

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É difícil acreditar que foi real e mais, que continua a sê-lo!!!

A história verídica de um homem deformado [deformado a tal ponto que isso lhe valeu a alcunha de Homem Elefante] contada por David Linch.

Verdadeiramente tocante a história de Joseph Merrick [no filme Jonh Merrick], um homem que viveu em Inglaterra, na segunda metade do sec. XIX , com uma doença que lhe provocou deformações em todo o corpo. Além das manifestações da doença em todo o corpo, a cabeça era de tal forma descomunal que garantiu a alcunha.

Depois da rejeição, da exploração, do medo e da repulsa dos demais, que o devem ter feito sofrer o que eu não imagino, acabou por encontrar nas mãos do Dr. Frederick Treves e no Hospital de Londres algum apoio médico e, mais que isso, alguma amizade.
Ali conseguiram encontrar o homem educado, e diga-se bem educado, e sensível que estava escondido por detrás de todas as deformações do corpo e que, como qualquer ser humano, precisa de carinho e atenção.

Filmada a preto e branco, a Londres da revolução industrial e o seu povo parece-nos sujo e injusto.

O filme conta com a participação de Anthony Hopkins [não me vou esquecer daquela primeira lágrima] no papel de Dr. Frederick Treves e, no texto, encontramos verdadeiras pérolas.

“If only I could find her, so she could see me with such lovely friends here now; perhaps she could love me as I am. I've tried so hard to be good.”

Nota 9!


14.1.10

E que pérola...

ensaiado por Bri |

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Nas ilhas Maldivas, além de todas as belezas naturais, pode desfrutar-se de um jantar subaquático.






O restaurante Ithaa (pérola), situado a 5 metros de profundidade, na ilha Rangali garante-nos essa possibilidade.










O preço por refeição oscila entre os 120 e os 250 eur e pelos vistos é aconselhada a reserva com antecedência de pelo menos 15 dias.



Se lá estivesse, com certeza perdia a cabeça por
jantarzinho aqui!


















13.1.10

Limpinho!

ensaiado por Bri |

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Na sua maioria os anúncios a produtos de higiene feminina são bastante maus, mas ainda há aqueles que foram bem pensados!!!


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8.1.10

O regresso

ensaiado por Bri |

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É estranho tentar recomeçar depois deste tempo...


Nada parece ficar como se quer e toca a apagar, escrever, apagar, escrever... Pufff!

Só palavras, palavras, palavras... Lembrei-me de imagens!

Gosto de fotografia, quem me dera aprender a fazer belas fotografias... Assim belas como as de Scott Stulberg, que aqui estão.

Algumas fazem sonhar...



















Há aquelas com as quais viajamos...












E algumas fazem apenas sentir...






"Discovering photography at age ten was the best thing that probably ever happened to me as a kid. And when my father built the coolest darkroom in the basement of our house when I was thirteen , I was in heaven."

Scott Stulberg


Fotos da colecção do sudeste asiático recolhidas na Birmânia, Cambodja e Tailândia por Scott Stulberg.

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